JFK: sete dias que criaram um Presidente.
O seu último dia de vida, a 22 de novembro de 1963, em
Dallas (Texas), continua a defini-lo. E a história de John F. Kennedy será
sempre a sombra de um Presidente dos EUA que teve coragem suficiente para gerir
a crise dos mísseis de Cuba (outubro de 1962) e para virar a página da América em matéria de
direitos civis. O documentário que este fim-de-semana passou na RTP2,
intitulado “JFK: sete dias que criaram um Presidente”, aborda a história de um
dos políticos mais acarinhados da América e revela algumas explicações para a
coragem que conhecemos dele. Não só os problemas de saúde que atingiram a sua adolescência
(quase o levaram à morte aos 16 anos), como quando se alistou na I Grande
Guerra (e se tornou um herói quando o seu barco-patrulha afundara no Pacífico
com 11 tripulantes a bordo) e depois, como Presidente. A morte e a sua saúde
frágil marcaram a sua vida, pessoal e pública. Foram sete dias decisivos na
vida de JFK que este documentário nos mostrou. E prova também o quão longe
estamos ainda de compreender uma figura tão carismática como aquela que venceu o experiente Nixon a 26 de setembro de 1960 num debate decisivo para as presidenciais
daquele ano (e que venceria) que marcaria para sempre a história do jornalismo
e política americanas e mundiais. JKF
continuará a ser JKF e penso que, ainda hoje, a América não recuperou do choque
da sua perda.
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