Marcelo: ventos de mudança sopram em jeito de esperança!





Portugal tem, a partir de hoje, um novo Presidente. Chama-se Marcelo e assume-se como o Presidente dos afetos. O homem que diz querer estar junto do povo provou, no dia em que chega oficialmente a Belém, que tem vontade. De fazer pontes. De ser o que prometeu, de fazer acontecer. Quem o viu, esta manhã, a pé, rumo ao Parlamento, continua a sonhar. Quem leu atentamente nas entrelinhas do seu discurso percebeu que não lhe faltam sonhos para ser, efetivamente, o Presidente de todos os portugueses, «sem exceção» como ele próprio diz. O seu antecessor disse o mesmo há dez anos quando foi eleito. Seja como for, Marcelo representa a esperança que até agora não tínhamos. Cavaco foi perdendo a cor e perdeu, com isso, o país. A sua teimosia institucionalista assim o ditou. Que venha o estilo e tempo novos, que Marcelo rasgue com tradicionalismos que já não fazem sentido, que seja o Presidente de todos e que não se esqueça, sobretudo, dos que mais precisam da sua voz. Os mais pobres e aqueles cuja dignidade lhes foi roubada.

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