50 anos de Scorpions. O Novembro quente de 2008.
Foi em 2008. O dia? 19 de Novembro. Um mês antes jamais eu
imaginaria que seria possível ouvi-los, enquanto jantava, assim, como quem vai
lá a casa dar um concerto na sala. O palco? Casino Estoril. A meu lado, o Ricardo,
o companheiro de uma vida, que desde janeiro desse ano tenho a meu lado. Quando me chegam dois bilhetes para o Salão Preto e Prata à redação,
recordo-me, como se fosse hoje, do sorriso que inundou o momento [e quando
cheguei com os bilhetes à beira do Ricardo achei que ele ia achar uma loucura
ver uns tipos que há muito estavam longe do brilho. Bem que me enganei, desde
esse ano que passou a segui-los para onde quer que eles me levem…]. Passados
oito anos, ainda hoje tenho na memória da conversa que tive no longo corredor
do Casino Estoril com Klaus Meine e Matthias Jabbs, após a conferência de
imprensa. Oliveira e Costa, hoje mais comentador televisivo do que líder da
Eurosondagem, dizia-me minutos depois que, apesar de me conhecer há algum
tempo, nunca tinha visto «um deslumbramento assim na cara e corpo de alguém».
Talvez essa frase espelhe o momento. E talvez esse momento e essa frase jamais
me saiam da memória.
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