Simplex 2016. Simplificar é preciso e só peca por tardio.




Está lançado o Simplex 2016, mais de uma década depois de ter sido lançado em Portugal o primeiro programa de simplificação administrativa. Entre as medidas, conta-se o IRS automático para trabalhadores por conta de outrem [algo tão simples que nunca percebi porque só agora foi implementado], o balcão único emprego, a senha fiscal na hora, o espaço óbito ou o balcão digital de apoio aos imigrantes. São mais de 250 medidas que teremos tempo de analisar. Contudo, uma coisa é certa, dificilmente o Governo conseguirá implementar o Simplex no prazo de um ano, como manifestou esta quinta-feira, na apresentação pública do programa. Sabemos bem que, nesta matéria, as mudanças na máquina estatal são tudo menos rápidas, como todos nós desejamos. Basta olhar para o tempo de espera na Segurança Social e na Autoridade Tributária [nesta última, diga-se, com substanciais melhorias significativas nos serviços, sobretudo na linha telefónica], para sabermos que celeridade será palavra muito longínqua. 


Seja como for, a agilização da relação entre contribuintes/cidadãos/empresas com a Administração Pública, impera há muito. A economia agradece e o país também. E só assim podemos realmente pensar em ser um país evoluído.

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