Portas: um «adeus» incógnito.
Esta quinta-feira, Paulo Portas «despediu-se» do Parlamento. Não cumpre o seu mandato como deputado e, diz a imprensa nacional, que um cargo mais promissor no privado espera por ele. Sempre critiquei os que não cumprem, até ao fim, os cargos para os quais foram eleitos. Portas não é exceção. Contudo, falar em «adeus» ao combate político é coisa que não faz sentido no caso do antigo líder centrista. À semelhança de Santana Lopes, ele «vai andar por aí», e se se confirmarem as informações que dão conta de que irá ocupar a cadeira do comentário político, mais ainda a tese do «adeus» é desmontada. Portas é um animal político e sabe que ainda há uma corrida especial que quer fazer: até Belém. Tal como Santana, vai copiar o modelo de Marcelo durante mais de uma década na TV. Porque os animais políticos sabem, melhor que ninguém, que a caixinha mágica é a única capaz de lhe trazer votos, de forma eficaz. Veremos se o tempo e o futuro comprovarão a nossa suspeita.
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