Paulo Macedo: o bombeiro do regime


Depois do vendaval que assolou a Caixa Geral de Depósitos e da saída de toda a cúpula da administração, o Governo convidou um Homem que é chamado a apagar fogos sempre que a Pátria precisa dele. Da esquerda à direita, que é o mesmo que dizer PS e PSD, Paulo Macedo reúne consensos e é respeitado pelos homens que neste país comandam na política. Depois da revolução que fez no Fisco, tornando a máquina fiscal mais eficiente e oleada, Paulo Macedo deixou uma gestão intacta quando passou pelo ministério da Saúde. Agora chega à Caixa para cumprir um plano que não é seu, mas que tem de ser levado até ao fim sob pena de tornar o banco público num barril de pólvora no sistema financeiro português. Paulo Macedo deu provas ao país do que vale. É um gestor com cabeça fria, que sabe liderar equipas, que conhece bem as estruturas que comanda. Ao mesmo tempo é um homem sensível e com capacidade de abertura para enfrentar crises e superar desafios. É por isso que os portugueses podem e devem ficar tranquilos com o nome escolhido por António Costa. E com uma grande vantagem sobre todos os outros: sempre esteve acima dos partidos e das novelas partidárias. Sempre assumiu a missão de servir, o melhor que sabe, o país. Cidadãos desta fibra, escasseiam neste país! Houvesse mais Paulo Macedos por cá e teríamos seguramente um Estado mais eficiente e capaz de cumprir os seus deveres para com os contribuintes.


Crónica de 5 de dezembro na Antena Livre, 89.7 Abrantes. OUVIR.

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