11 de setembro: 16 anos depois o medo persiste
Passam hoje 16 anos sobre os atentados de 11 de setembro de
2001.
O Mundo recordará sempre aquele que foi o maior atentado terrorista deste início de século XXI.
A Humanidade, que devia estar hoje, melhor do que há 16 anos, continua perdida, às mãos dos fundamentalistas, que cresceram por todo o Médio Oriente, e que aprimoraram as suas técnicas de terror noutros continentes.
Depois da América, o grande alvo passou a ser a Europa que, desde 2001, é montra de sangue para as células assassinas.
O recrutamento tornou-se uma peça-chave na estratégia do terror em países como Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Alemanha. Nações que há décadas cimentar as suas democracias, a tolerância religiosa, a igualdade entre povos, mas que infelizmente não têm sabido estancar o problema.
As crises migratórias oriundas da Síria, Paquistão, Afeganistão e Iraque, só para citar alguns, tornaram-se a arma mais fácil de arremesso dos populistas europeus que, de forma hipócrita, tentam convencer o mundo de que a palavra refugiado é sinónima de terrorismo.
Todos sabemos que não o é, mas infelizmente é sempre mais fácil usar o drama humanitário para nos desresponsabilizarmos das nossas obrigações.
O Mundo recordará sempre aquele que foi o maior atentado terrorista deste início de século XXI.
A Humanidade, que devia estar hoje, melhor do que há 16 anos, continua perdida, às mãos dos fundamentalistas, que cresceram por todo o Médio Oriente, e que aprimoraram as suas técnicas de terror noutros continentes.
Depois da América, o grande alvo passou a ser a Europa que, desde 2001, é montra de sangue para as células assassinas.
O recrutamento tornou-se uma peça-chave na estratégia do terror em países como Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Alemanha. Nações que há décadas cimentar as suas democracias, a tolerância religiosa, a igualdade entre povos, mas que infelizmente não têm sabido estancar o problema.
As crises migratórias oriundas da Síria, Paquistão, Afeganistão e Iraque, só para citar alguns, tornaram-se a arma mais fácil de arremesso dos populistas europeus que, de forma hipócrita, tentam convencer o mundo de que a palavra refugiado é sinónima de terrorismo.
Todos sabemos que não o é, mas infelizmente é sempre mais fácil usar o drama humanitário para nos desresponsabilizarmos das nossas obrigações.
O diálogo com os países de origem, as ações intensivas nos protetorados
onde o terrorismo é gerado são duas das batalhas fundamentais que é preciso vencer.
E é aí que o mundo ocidental tem falhado em toda a linha, com os EUA à cabeça a
fraquejar na hora da coragem.
Donald Trump é apenas uma peça que vem atrasar a solução, porque a atual presidência norte-americana representa antes uma barreira e não uma ação. Com intolerância, jamais lá chegaremos.
Donald Trump é apenas uma peça que vem atrasar a solução, porque a atual presidência norte-americana representa antes uma barreira e não uma ação. Com intolerância, jamais lá chegaremos.
Os povos oprimidos, as populações que há anos têm de
abandonar as suas casas e as suas raízes todos os dias, são também eles vítimas
do terrorismo atroz. E com esse lado, tristemente, o Mundo Ocidental não tem manifestado
o seu arrependimento.
Que esta segunda-feira, em que se recordam os 3 mil mortos
que tombaram às mãos do terrorismo nos EUA, seja também ela de reflexão.
O
Mundo precisa urgentemente de dizer basta e passar dos discursos ocos à ação.
Para segurança de todos nós. Pelo direito à pertença. Pela necessidade de
voltarmos a ser livres ou pelo menos a tentar.
*Crónica de 11 de setembro, na Antena Livre, 89.7, Abrantes. OUVIR.
Nota: Em memória de todas as vítimas do terrorismo. E das que, infelizmente, ainda iremos ter de contar.
Nota: Em memória de todas as vítimas do terrorismo. E das que, infelizmente, ainda iremos ter de contar.
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