Autárquicas 2017: uma hecatombe sem precedentes no centro direita
Foto: Lusa |
A opinião aprofundada sobre as eleições autárquicas deste domingo pode ser conferida mais ao final da manhã na minha cronica semanal na Antena Livre.
Porém, há factos, eleitorais, que não podemos deixar de isolar.
O PSD, um partido que suportou sempre a sua base de apoio no poder local, teve neste 1 de outubro, o pior resultado de sempre numas autárquicas.
Já era uma morte anunciada, é certo, pela estratégia que a liderança Pedro Passos Coelho, delineou. Teimoso, cego, surdo e sem hesitar (não ouviu ninguém) conduziu o partido e o seu legado social democrata para o abismo.
Depois da governação, em vez de se afastar, optou por ficar. Em vez de reerguer o partido, destruiu-o dia a dia.
A cereja visível surgiu no bolo da desgraça logo quando se conheceram os rostos e as estratégias autárquicas.
Nem vale a pena falar dos casos mais graves: Lisboa e Porto. Foi tudo tão mau que este era um euromilhões eleitoral muito fácil de adivinhar.
Vai ser longa a travessia de um dos maiores partidos portugueses. Com a agravante de ter a sua muleta do costume - o CDS - no caminho inverso e a roubar-lhes espaço no espectro político.
Sobre Cristas falaremos em texto único porque também ela fez o impossível. No caso, para bem do CDS.
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