Israel: 70 anos de um Estado em guerra
Foi a 14 de maio de 1948 que Ben Gurion declarava a criação do Estado de Israel.
Numa ferida que nunca se fechou, ocorre hoje a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém, cidade reconhecida unilateralmente pelo Presidente norte-americano como capital de Israel.
Uma decisão que veio trazer ainda mais lenha para uma fogueira que nunca se apagou.
Enquanto os israelitas celebram a independência, os palestinianos assinalam o "Nakba", ou catástrofe da criação do Estado judeu, quando milhares de pessoas foram expulsas das suas casas e se tornaram refugiados.
70 anos depois, o Estado judaico celebra a sua fundação, ao mesmo tempo que permanecem bloqueadas as conversações de paz para um acordo global e que deveriam implicar uma solução de dois Estados, judeu e palestiniano, que conviveriam lado a lado e com capital cada um numa das duas partes de Jerusalém.
Mas dificilmente este conflito terá um fim à vista. Os EUA de Trump têm feito o que podem para não deixar que a paz prevaleça. Mas do lado palestiniano também não há somente vítimas, há bloqueios políticos que permanecem há décadas.
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