Alto Minho (também) declara guerra ao plástico
A guerra contra o plástico já assume proporções que há muito
deviam ter chegado. E são cada vez mais os gestos e as ações que se unem contra
uma das maiores ameaças ao planeta.
Esta iniciativa em particular é de louvar porque tem carimbo
nacional. Nasceu em Caminha, com ogrupo de teatro Krisálida, que se propõe a
fazer uma ‘guerrilha antiplástico’ utilizando o palco e a plateia,
de crianças e adultos, para alertar para a poluição marítima
provocada pelo lixo plástico e, para isso, até as marionetas a
utilizar serão feitas de plástico apanhado nas praias do Alto Minho.
O projeto “OPER(A)ÇÃO PLASTIKUS “está a ser desenvolvido pelo grupo de teatro,
que, com pouco mais de quatro anos de atividade acaba de receber um
apoio da Direção-Geral das Artes para ‘utilizar’ o palco para
abordar um dos maiores problemas da humanidade.
“Hoje, está por todo o lado! Por todo o lado, mesmo! O plástico é um dos maiores
problemas da humanidade”, explica a companhia, que pretende alertar
para as consequências deste material, que há cerca de 100 anos começou
a mudar a vida de todos.
Ao longo de 2019, ao abrigo do projeto a companhia vai levar à
cena dois espetáculos teatrais, um para crianças e outro para adultos, que vão abordar, em palco, o problema do plástico e a ameaça
que representa, ao não ser biodegradável, para a vida como a conhecemos.
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