"Medo: Trump na Casa Branca": o jornalismo desnudado e a tocar nas origens
"Woodward revelou ser o melhor repórter do nosso tempo. Pode bem ser o melhor repórter de sempre».
Bob Schieffer, CBS News.
“Medo: Trump na Casa Branca”. A obra, de um dos maiores
jornalistas do meu tempo - e dos que
vieram antes de mim -, Bob Woodward, merece ser lida por todos. Não apenas
jornalistas e políticos, mas pela sociedade civil.
Além da natureza das fontes – acredita quem quiser, mas o autor não precisa sequer provar nada a ninguém, o seu legado é suficiente – a honestidade cruel com que ele fala aos leitores é avassaladora.
Além da natureza das fontes – acredita quem quiser, mas o autor não precisa sequer provar nada a ninguém, o seu legado é suficiente – a honestidade cruel com que ele fala aos leitores é avassaladora.
"O verdadeiro poder é - nem sequer quero usar a palavra - o medo".
Candidato presidencial Donald Trump, numa entrevista a Bob Woodward e Robert Costa, a 31 de março de 2016, no Old Post Office Pavillion do Trump International Hotel, em Washington, D.C.
Platonismo recomenda e, do pouco que já leu, sabemos que
iremos entrar numa viagem importante.
Primeiro, porque compreendemos melhor o perigoso presidente dos EUA, segundo, porque a verdade, suportada em acesso a informação privilegiada e fidedigna, é a única forma de podermos olhar o futuro e encará-lo de forma digna.
Esta é também uma obra que mostra ao mundo - das redes sociais, das fake news, daqueles que anseiam pela morte do jornalismo - que a profissão faz e fará sempre falta.
Tem e deve ser exercida como nos ensinaram, nas origens e na essência da sua nudez: com suor, credibilidade, profissionalismo e, acima de tudo, com verdade. De todos os intervenientes das histórias que contamos.
Primeiro, porque compreendemos melhor o perigoso presidente dos EUA, segundo, porque a verdade, suportada em acesso a informação privilegiada e fidedigna, é a única forma de podermos olhar o futuro e encará-lo de forma digna.
Esta é também uma obra que mostra ao mundo - das redes sociais, das fake news, daqueles que anseiam pela morte do jornalismo - que a profissão faz e fará sempre falta.
Tem e deve ser exercida como nos ensinaram, nas origens e na essência da sua nudez: com suor, credibilidade, profissionalismo e, acima de tudo, com verdade. De todos os intervenientes das histórias que contamos.
Nota 1: Trump não aceitou falar com o autor para este livro. Cada um que retire, depois de ler a obra, as suas conclusões.
Nota 2: A autora deste blogue sabe que não é isenta. Nem a falar de Trump nem de Woodward. E assumo-o, com toda a clareza das minhas ideias e convicções.
Nota 2: A autora deste blogue sabe que não é isenta. Nem a falar de Trump nem de Woodward. E assumo-o, com toda a clareza das minhas ideias e convicções.
Quem ainda não conhecer o legado de um dos maiores do meu tempo, pode fazê-lo aqui.
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