Aliança: o menino de Pedro e as promessas cumpridas

Filipe Amorim/Global Imagens 

Social e Liberal. Assim se apresenta ao mundo o Aliança, o "menino prometido" de Pedro Santana Lopes. 

Há décadas que ele o concebia. Nunca conseguiu consumá-lo. Este fim de semana, em Évora, o bebé do Pedro lá nasceu, numa onda de "profissionalismo" que os media não ignoraram. 

Contudo, a imagem de congresso profissional não passou disso mesmo. E se muitas semelhanças podem ser feitas com os partidos sedimentados no sistema partidário português, a verdade é que lhe falta a força que outros alcançaram tantas e tantas décadas depois.

Sabemos que o Aliança irá baralhar as contas das legislativas. Mas, a esta distância, não se prevêem grandes hecatombes de maior para os chamados partidos de quadros e de poder. 

Ninguém desmente que Pedro, "animal político", sui generis, é o único capaz de criar e manter uma estrutura político-partidária sólida. 

O problema é que o tempo de Santana passou, e isto será mais um brinquedo para entreter Pedro do que uma coisa à séria com que o sistema se tenha de preocupar.

Seja como for, Pedro cumpriu a promessa: depois da tragédia que foi a sua passagem por São Bento, de enfrentar Rio na liderança do PSD e de criar um novo partido, Pedro continua "a andar por aí".

E de uma coisa estamos certos, Santana Lopes estará feliz, porque políticos como ele só se sentem vivos se estiverem no ativo, seja de modo for. 

Siga com o Aliança! O Chega de Ventura e o RIR de Tino certamente que irão compor a sinfonia eleitoral de 2019. 

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