A força deles é (também) a sobrevivência da Humanidade



As alterações climáticas e o aquecimento global há muito que chegaram e ameaçam todos os dias a nossa sobrevivência.

Na última década os líderes mundiais foram percebendo que o problema era sério e que tinham, de facto, de deixar os belos discursos do papel e passar à prática.

Apelos e gritos têm sido muitos, desde as associações ambientais, passando por ONG’s, acabando na academia e nos especialistas que se dedicam ao estudo do clima.

Numa sociedade, os movimentos são mais fortes quanto os seus gritos se fazem sentir. É um clássico eterno.

Mas agora, e finalmente, chegou a vez do movimento estudantil erguer a voz na luta contra o clima desgovernado e o consumo de recursos que o Planeta não aguenta mais.

Inspirados pela jovem sueca Greta Thunberg, candidata agora a Prémio Nobel da Paz, que no ano passado iniciou um protesto em frente ao parlamento sueco, jovens de todo o mundo manifestaram-se na passada sexta-feira nas suas cidades, em defesa do clima. Ao todo foram 112 países, Portugal incluído.

Fazem-no com toda a força da sua juventude, impulsionados por uma jovem, que acredita num desfecho terrível para a Humanidade. Torna-se até emocionante pelo exemplo que estão a dar, uma espécie de puxão de orelhas aos adultos e às nossas gerações que se revelaram incapazes de olhar para o problema de frente.

Que os gritos dos jovens cheguem onde devem. Que os líderes mundiais e a sociedade internacional seja capaz de lhes dar ouvidos.

Este lugar onde habitamos não aguenta mais e precisamos todos, em cada ação da nossa vida, fazer a nossa parte. Desde a reciclagem, à redução do uso do plástico, passando pelo consumo de recursos de forma mais eficiente, tudo junto, poderá fazer a diferença. E isso já não é salvar o Planeta, essa diferença é apenas aliviar a pressão que lhe causámos nos últimos séculos.

*Crónica de 18 de março, na Antena Livre, 89.7, Abrantes. OUVIR

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