Pinhal Interior: o martirizado território em chamas
Foto: Duarte Marques, via Facebook. |
O Pinhal Interior - Vila de Rei, Mação, Sertã - arde de novo. Para os que pensavam que já nada mais havia para arder, 2019 prova o contrário. Era pouco, muito pouco, do que restou do inferno de 2017. Ainda assim, o destino e as coincidências sempre tão estranhas assim o quiseram.
É uma dor de alma ver o que aconteceu nas últimas 24 horas em Mação, o concelho onde tenho raízes.
É lamentável ver um autarca - Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação -, desesperado, com várias frentes de fogo no seu concelho, a gritar socorro a Lisboa, onde até ao momento nem uma palavra ainda se ouviu.
António Costa e Capoulas Santos têm razões para não falar. Talvez de vergonha. Talvez de incapacidade política.
A verdade é que, dois anos depois, é nula a estratégia anunciada à boca cheia para a floresta. Uma reforma que enfatizou a imposição coerciva e que negligenciou a ajuda essencial aos territórios afetados. O eucalipto voltou a ser reintroduzido como se nada se tivesse passado. Os apoios a uns foram mal distribuídos - com clara má gestão no caso de Pedrógão - e a outros, no caso Mação, nunca chegaram de forma igual e justa.
Que o país, de uma vez por todas, dê o grito. Já ninguém aguenta mais tanta irresponsabilidade política.
É uma dor de alma ver o que aconteceu nas últimas 24 horas em Mação, o concelho onde tenho raízes.
É lamentável ver um autarca - Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação -, desesperado, com várias frentes de fogo no seu concelho, a gritar socorro a Lisboa, onde até ao momento nem uma palavra ainda se ouviu.
António Costa e Capoulas Santos têm razões para não falar. Talvez de vergonha. Talvez de incapacidade política.
A verdade é que, dois anos depois, é nula a estratégia anunciada à boca cheia para a floresta. Uma reforma que enfatizou a imposição coerciva e que negligenciou a ajuda essencial aos territórios afetados. O eucalipto voltou a ser reintroduzido como se nada se tivesse passado. Os apoios a uns foram mal distribuídos - com clara má gestão no caso de Pedrógão - e a outros, no caso Mação, nunca chegaram de forma igual e justa.
Que o país, de uma vez por todas, dê o grito. Já ninguém aguenta mais tanta irresponsabilidade política.
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