Amazónia: o pulmão do Mundo arde
NASA |
A NASA revelou o drama, depois de esta segunda-feira, uma longa e terrível nuvem de fumo ter chegado a São Paulo.
Os incêndios na Amazónia estão a consumir áreas de paisagem protegida e uma das manchas verdes mundiais mais imprescindíveis para o planeta.
E é fácil de perceber a dimensão do problema, se nos lembrarmos que a
Amazónia é a maior floresta tropical do mundo, com cinco
milhões e meio de quilómetros quadrados em territórios como o Brasil,
Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana
Francesa.
O número de incêndios no Brasil cresceu
70% este ano, em comparação com período homólogo de 2018, tendo o país
registado 66,9 mil focos até ao passado domingo, com a Amazónia a ser a
região mais afetada.
Bruno Ulivieri/Ofotográfico/Agência O Globo |
De acordo com a
imprensa brasileira, que cita dados do "Programa de Queimadas" do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o bioma (conjunto de
ecossistemas) mais afetado é o da Amazónia, com 51,9% dos casos, seguindo-se o cerrado -
ecossistema que cobre um quarto do território do Brasil - com 30,7% dos
focos registados no ano.
O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro,
ficando atrás em extensão apenas da floresta amazónica, com dois milhões
de quilómetros quadrados.
Para piorar o cenário, as recentes divulgações do Inpe apontam que a desflorestação da Amazónia cresceu 88% em junho e 278% em julho, comparativamente com o mesmo período do ano passado.
Para piorar o cenário, as recentes divulgações do Inpe apontam que a desflorestação da Amazónia cresceu 88% em junho e 278% em julho, comparativamente com o mesmo período do ano passado.
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