11 de setembro: 18 anos depois há memórias que nos perseguem


11 de setembro de 2001. Parece que foi ontem. Mas foi há 18 anos.

Por mais que tentemos, quem assistiu a este trágico acontecimento mundial, não consegue apagar das suas memórias, as imagens que ainda hoje nos martirizam. 

O Mundo recordará sempre aquele que foi o maior atentado terrorista deste início de século XXI.

A Humanidade, que devia estar hoje, melhor do que há 18 anos, continua perdida, às mãos dos fundamentalistas, que cresceram por todo o Médio Oriente, e que aprimoraram as suas técnicas de terror noutros continentes.

Depois da América, o grande alvo passou a ser a Europa que, desde 2001, é montra de sangue para as células assassinas.

Apesar de o Estado Islâmico estar hoje mais frágil, a verdade é que o recrutamento tornou-se uma peça-chave na estratégia do terror em países como Inglaterra, França, Bélgica, Espanha e Alemanha. 

Nações que há décadas cimentam as suas democracias, a tolerância religiosa, a igualdade entre povos, mas que infelizmente não têm sabido estancar o problema.

As crises migratórias oriundas da Síria, Paquistão, Afeganistão e Iraque, só para citar alguns, tornaram-se a arma mais fácil de arremesso dos populistas europeus que, de forma hipócrita, tentam convencer o mundo de que a palavra refugiado é sinónima de terrorismo.

Todos sabemos que não o é, mas infelizmente é sempre mais fácil usar o drama humanitário para nos desresponsabilizarmos das nossas obrigações.


O diálogo com os países de origem, as ações intensivas nos protetorados onde o terrorismo é gerado são duas das batalhas fundamentais que é preciso vencer. E é aí que o mundo ocidental tem falhado em toda a linha, com os EUA à cabeça a fraquejar na hora da coragem.

Hoje relembramos a data. Mais uma vez. Porque sabemos todos que não podemos deixar que volte a acontecer.

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