Legislativas 2019: memórias de uma «caneta roída agarrada a um cordel gasto»

Hoje, quando exerci o meu direito de voto, pensei exatamente (e mais uma vez) no voto eletrónico. E pensei que era algo que tinha, uma vez mais, de escrever.  Contudo, o meu amigo e colega Rui Teixeira, fê-lo, antes de mim, e na perfeição. Sem tirar nem pôr. A foto que ilustra o texto é minha. E está lá tudo. No texto e na imagem.

«Numa sociedade cada vez mais tecnológica onde muitos de nós estão habituados a fazer praticamente tudo através do telemóvel, as fotografias do dias eleitorais, com uma caneta roída agarrada a um cordel gasto, mostram um Portugal arcaico e ultrapassado. Pode haver até um romantismo no regresso ao local de nascença (poucos mudam a morada eleitoral) para votar, mas a verdade é que, nos dias de hoje, forçar os eleitores a ir a determinado local para votar é um dos grandes factores para os elevados níveis da abstenção. Não avançar para o voto electrónico (em simultâneo com o tradicional) é querer viver num atraso que provavelmente serve bem as intenções de alguns dos partidos em contenda».
Rui Teixeira, Facebook, 6 de outubro de 2019. 

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