CDS: em Aveiro há um partido com ânsia de encontrar um rumo

Fotomontagem: Expresso

Este fim de semana, em Aveiro, o CDS tenta evitar o fim de 45 anos de história. Assunção Cristas abandona a liderança num conclave que, à partida, dá a João Almeida vantagem antes do início da partida.

Se os centristas teimarem em falar do passado, é meio caminho andado para lançar culpas quando é essencial que se procurem respostas para o futuro. Reconhecer os erros não é falar do passado é apenas e só antecipar e preparar um amanhã que ainda é cinzento para os lados do Largo do Caldas.

Veremos como o CDS se reencontrará com o seu eleitorado, que posicionamento partidário e ideológico virá a ter. Seja qual for esse resultado, só há forma de um partido histórico como este sobreviver: largando as amarras, sendo por ele próprio, falar claro às pessoas. 

O espectro partidário e as urnas pendem, há pelo menos 5 anos, para a esquerda. E dificilmente a balança se equilibrará se o centro-direita e a direita continuarem perdidos, à espera de um milagre. 

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