O poder do Silêncio
Silêncio. Palavra que carrega emoções. Estados de alma. Espíritos inquietos mas sedentos também da sua imperiosa necessidade.
Por estes dias ele, o Silêncio, tem-se apoderado das outroras ruidosas cidades. De Portugal. Da Europa. Do Mundo.
É no Silêncio que buscamos, muitas vezes, respostas que estão lá, nos ecos dos lugares, dos sentidos e das coisas, à nossa espera.
Dele esperamos sempre a paz que noutras circunstâncias não temos.
Procuramo-lo tanta vez que agora aqui o temos. Em todo o redor, acompanhado de uma estranha sensação que não condiz com o que queremos.
Nunca como hoje lhe demos tanta liberdade para se fazer ouvir, a Ele, a esse Silêncio que chega a sangrar. Ao lado dele ecoam agora outras vidas, da Natureza, dos lugares, do tempo que sabemos ser intemporal, mas que queremos que chegue depressa.
Quando isto tudo acalmar, vamos quere-lo de novo, o Silêncio, que nos reduz a pó, que nos transforma, que apenas nos vacina para a cura seguinte.
Silêncio, sim tu, é grande o poder que tens incorporado. Que saibamos ouvir-te, como tu e todos nós merecemos.
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