Covid-19: a essência da política desnuda-se nos momentos de crise



Os verdadeiros líderes, seja qual for a sua cor política, emergem sempre em tempos de crise, mais até do que em situações favoráveis.

Serve isto para dizer que Portugal pode orgulhar-se, por estes dias, de políticos como António Costa e Rui Rio.

Falo nestes dois exemplos porque são também eles que se aproximam mais da seriedade e confiança que qualquer cidadão precisa em tempos de pandemia.

O primeiro-ministro tem sabido, no meio de uma incerteza tão grande como a Covid-19, gerir o Estado, e tem-no feito da forma mais razoável e sensata, seja na Educação, na Justiça, na Saúde, na Economia ou na Segurança.

Com as restrições e condicionantes que todos conhecemos. O seu lugar é o menos cobiçado nas atuais circunstâncias, e só um homem experiente e politicamente forte, poderia, nestas condições, segurar um país assim, com a coragem que se impõe.

Estamos ainda muito longe do fim deste pesadelo, mas o País tem mostrado ao mundo que as medidas que tomou estão a dar frutos, sobretudo na propagação do vírus. Esse capital dever ser, com propriedade e mérito, atribuído a António Costa e à sua ímpar gestão política.
Celebremos abril no interior de cada um de nós, cantemos as Grândolas de Portugal em cada sussurro da nossa alma. Juntos, faremos uma bela canção de amor. De amor à vida e à sobrevivência, pelas quais, estamos agora de novo a lutar
Quanto a Rui Rio, tem sabido, enquanto líder do maior partido da Oposição, mostrar que está à altura das responsabilidades que se exigem num momento de tragédia como este. O presidente do PSD comporta-se, moral e politicamente, com a dignidade que é pedida. Está com o Governo neste combate e pede a todos que façam desta uma luta nacional.

O maio que se aproxima é ainda um grande ponto de interrogação nas nossas vidas, mas o abril de 2020 está a ser aquele que fomos obrigados a viver. No mês da liberdade, os políticos e os portugueses, cumprem-no na sua plenitude, impuseram a si mesmo os valores da liberdade que, por agora, são, ao mesmo tempo, privamos.

Porque a maior liberdade, às vezes, não é a que vemos, mas sim aquela que verdadeiramente é invisível aos olhos. É por isso que acredito que faremos de abril todos os dias da nossa vida, agora, ainda mais do que antes.

Celebremos abril no interior de cada um de nós, cantemos as Grândolas de Portugal em cada sussurro da nossa alma. Juntos, faremos uma bela canção de amor. De amor à vida e à sobrevivência, pelas quais, estamos agora de novo a lutar. 


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