Antena Livre: uma década de crónicas e de mim
Esta é uma crónica com sabor a saudade. Dez anos depois de ter entrado, todas as segundas-feiras, na Antena Livre, chegou a hora de fazer uma paragem.
Quando olho para esta última década e tento recordar-me de cada crónica nesta antena, sinto apenas uma coisa: cada uma delas saiu-me das entranhas e do mais profundo sentido de liberdade que tenho.
Foram dez anos em que muita coisa aconteceu, em Portugal e no mundo. Tentei, à minha maneira, olhar o país e o mundo com justiça, com discórdia, mas também com sensatez. Julgo serem pilares essenciais de cada indivíduo.
Tantas e tantas vezes, caros ouvintes, devem ter discordado de mim. Tantas e tantas vezes vos presenteei com temas de Política mais pura e dura, a área onde me sinto peixe na água e que continuarei, até ao fim dos meus dias, a venerar.
Seja como for quero agradecer a cada um dos ouvintes da Antena Livre por isso. Um sincero obrigada.
Nesta última crónica, quero igualmente agradecer a toda esta equipa fantástica que compõe esta casa e que fazem um trabalho extraordinário em prol da região e das nossas raízes. Sem eles, o jornalismo e Abrantes ficarão sempre mais pobres. A todos, sem exceção, a minha gratidão.
Um obrigado especial e profundo ao Jerónimo Jorge e ao Paulo Delgado. Foi pela mão de ambos que entrei nesta aventura e que, sem dar por isso, completa este ano uma década.
Mais do que camaradas e profissionais de mão de cheia, são dois amigos que tenho para a vida. Obrigada aos dois por serem quem são!
Sei que esta não é uma despedida, porque nunca me despedirei nem da rádio nem da Antena Livre. Por isso, quero desejar a todos vós o melhor! 2020 não está a ser nem será um ano bom, mas sei que, juntos, com responsabilidade, conseguiremos vencer esta batalha coletiva.
Fiquem bem, em segurança, boas férias a todos e não se esqueçam nunca de uma máxima que carrego em mim e que levo para a vida: partilhem-se e sejam felizes!
Até breve e um abraço a todos vós!
*Crónica de 27 de julho de 2020, na Antena Livre, 89.7 Abrantes. OUVIR.
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