Festa do Avante: medidas da DGS conhecidas, pergunta final: quem fiscaliza?
A Direção Geral de Saúde divulgou, esta segunda-feira, o parecer técnico sobre a Festa do Avante.
A coisa parece ter ficado mais responsável para os lados do Governo. Vejamos: das notas do documento, eis o mais importante:
- Festa é limitada a 16500 pessoas em simultâneo;
- A DGS admite que o evento pode implicar um risco para a saúde pública, tendo em conta que a Área Metropolitana de Lisboa está em situação de contigência;
- Venda de álcool proibida no recinto a partir das 20h00;
- Esplanadas não devem acumular mais de 2500 pessoas, as áreas de lazer 4.375 ou 4.875 nas ruas;
- As zonas destinadas a a espetáculos devem estar organizados em plateia, com lugares sentados – o PCP queria o público de pé na “Festa do Avante!” e esta deve ser a crítica mais feroz dos comunistas.
Parecem-me justas e apropriadas as recomendações para a Festa do Avante. Contudo, deixo no ar a pergunta de 1 milhão de dólares. Quem irá fiscalizar o rigoroso cumprimento destas medidas?
Por fim, dizer que é lamentável que, a cinco dias de um evento tão criticado e escrutinado, a DGS admita finalmente o óbvio: é perigosa a realização da Festa do Avante!
Seja como for, Avante, a Festa aí vem e a mossa virá depois.
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