30 anos depois e tantos muros por derrubar
Na Europa, há cercas que travam refugiados. No Oriente, há sangue e balas que escorrem em cimento podre. Nos EUA há muros que se erguem e que não deixam passar. Na semana passada chegou-me a casa, diretamente de Berlim, um pequeno pedaço de um muro que há 31 anos foi derrubado em nome da reunificação. Três décadas depois, tristemente, continuam a criar-se divisões. Sérias. Preocupantes. Castradoras. Entre povos. Entre mundos. E, inexplicavelmente, para mim, precisamos continuar a combater ódios sem sentido. Para que caiam os muros do século XXI. Os piores de todos, os invisíveis e silenciosos.
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