Estado de Emergência, um congresso e a (falta de) vergonha


Quando se pede ao país que façam sacrifícios, que não estejam com as suas famílias, abdicando de liberdades e garantias constitucionais - mas há um partido que vai realizar um congresso no final do mês com 600 pessoas, apetece-me dizer, vão todos à merda! Não está em causa a liberdade política, nem a capacidade do PCP em cumprir normas (mesmo dizendo que reduziu para metade o número de delegados presente), está em causa que este Governo é brando com quem quer, e opressor com quem lhe apetece. Ora se assim for, lá se vai a legitimidade do poder executivo para o que quer que seja. É também - mas não só - este circo que cansa as pessoas. 

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