Presidenciais: uma mão cheia de nada
Há presidenciais este mês. Eu nem sequer sinto que estamos em ambiente eleitoral. A pandemia também roubou essa onda que se entranha na população.
Os debates, que tiveram início este sábado, prometem uma mão cheia de nada.
Se entre Marisa Matias e Marcelo houve música celestial com a candidata apoiada pelo BE a assumir a vitória do seu adversário (imagine-se), entre Ventura e João Ferreira, o panorama foi o que vimos.
Populismo do início ao fim, com o candidato comunista a entrar no jogo da política mais reles que existe.
Se isto é o que nos espera, estamos mal. O problema é que é mesmo isto que teremos e sim, estamos mesmo mal.
Lamentavelmente vamos ter, temo, uma abstenção sem precedentes, agravada pela pandemia.
E vai ser curiosa a forma como cada um dos candidatos fará campanha nestes tempos que vivemos.
Uma coisa é certa, têm ainda todos tempo para apresentar as suas ideias. Queiram eles dar-nos esperança, coisa, que, como sei, temo muito que aconteça. Milagres há muito que se esfumaram.
Comentários