Portugal digital, o tanas!


Somos todos uns tansos. Todos. Sem exceção. Andamos a ouvir, há anos, a bandeira da Digitalização, do Portugal 4.0, da aceleração tecnológica, da desburocratização do Estado e serviços, mas quando esbarramos num pequeno detalhe que funcionava e muito bem até há pouco tempo, percebemos que andamos a ser enganados e, pior, à descarada.

Descobri esta semana que um simples ato informativo à Autoridade Tributária e Aduaneira, que há 4 anos requeria apenas uns meros cinco minutos no site, agora requer critérios morosos e, para muitos, perda de tempo nos organismos públicos.

Quando se muda um critério ou um procedimento, esperamos que isso facilite a vida às pessoas e às empresas, Que lhes poupe tempo e dinheiro. Gestão e eficácia nos recursos é o que um País, um Estado, uma sociedade precisam.

Mas Portugal parece recuar, na situação em que esbarrei esta semana, à Idade Média, quando, na mesma circunstância estava literalmente no sítio certo. 

Replicando uma mera ação destas pela máquina demolidora do Estado, fico em choque, porque nem quero imaginar situações complexas, essas sim que exigem alguns constrangimentos aceitáveis. 

Como digo no título deste texto, Portugal digital, o tanas! Bardamerda mais a Bazuca, a inovação e a transformação tecnológica. Andam todos a brincar com o mexilhão. Que já nem a pele sente.

Triste País este que, por alguma razão, continua a ter das economias mais débeis da UE. Porque será... 

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