PSD: Rio revalida liderança e enfrenta uma missão (quase) impossível a 30 de janeiro

📷 Rui Duarte Silva. 

O PSD foi a diretas. Rio contra Rangel. Depois da travessia do deserto de Rui Rio, seria um suicídio para o PSD dar a Rangel a liderança de um partido que precisa de um candidato mais forte para o embate de 30 de janeiro. 

Vencer o País é uma missão (quase) impossível. E dificilmente os sociais democratas lá chegarão. O PSD escolheu a moderação. Escolheu a fortaleza e frieza de um líder que ainda não provou aquilo que fez na câmara do Porto. Uma câmara não é o País, bem sei, mas já passou tempo suficiente para Rio descolar. As Geringonças desta vida complicam, e por muito tempo, a vida ao maior partido da Oposição. O Chega também. Do CDS já não falamos que, se chegar a 3 por cento, já é um milagre. 

Seja como for, resta saber quanto valerá Rio e o PSD contra Costa em 2022. Por aqui aposta-se baixo porque muito dificilmente António Costa perderá. Mas uma coisa é certa, sem maioria absoluta, antevemos nós, o PS tem outras dores para tratar. 

Rangel não morre hoje. Haverá de voltar, porque é novo. Tem muito caminho pela frente e tem o mais importante: vontade genuína de ser presidente do PSD. 

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