Vamos (lá) a eleições


O povo não gosta de circos. Nunca gostou. Venham eles de onde vierem. Mas o mesmo povo, indica a história, também é imprevisível na hora de escolher os seus governantes. Legitimamente. Vamos a eleições a 30 de janeiro. Marcelo encontra uma data que faz parecer imparcial. Mas não é. Favorece o PSD. Só um cego não o vê.

Seja como for, Portugal atravessa um momento crítico no que à estabilidade diz respeito. E, pela primeira vez, digo, em alto e bom som, que Marcelo correu um risco que agora sai muito caro ao País: não exigiu um acordo escrito na Geringonça que agora se esfumou. Neste ponto, o Presidente perdeu uma oportunidade para evitar o que agora aconteceu. E esse facto, ainda que pudesse não ter dado frutos, continua a ser um facto. Daqui a 2 meses lá vamos nós outra vez. 

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