Impressões das legislativas 2022: momentos de campanha - Francisco Rodrigues dos Santos

Foto: CDS-PP. Campanha de Évora. 

É o grande derrotado antes de o ser. Francisco Rodrigues dos Santos corre, mas não chegará longe. Ficará na história do CDS, antecipamos nós, pelas piores razões: um eventual resultado desastroso nestas legislativas. Por culpa própria. Que decorre de decisões internas que assumiu desde o início, é preciso reconhecer. Em Évora arrancou destemido, quase que a anular o desastre por antecipação. Tenta colar a democracia cristã de Adriano Moreira e Freitas do Amaral ao seu manifesto nesta campanha. Sem sucesso, porque Chicao não tem nada dessa miragem centrista para oferecer.

Deixará um partido em cacos que Nuno Melo (se ainda quiser) tentará colar depois de dia 30. Uma incógnita o que virá aí. Mas uma coisa é certa: estas legislativas para este CDS serão mais espinhosas que a pior travessia do deserto. Os votos estão a dissipar-se à direita, para um dos lados mais perigosos do espectro (Chega) e eficaz e para outro dos lados mais moderado mas ainda muito fresco e órfã de história (IL).

Nota: até dia 28 analisaremos alguns protagonistas destas legislativas. Momentos e análises à luz do Platonismo e que nos ajudarão, aqui na casa, também a refletir até dia 30 sobre o País que nos propõem, os caminhos que nos querem dar. Cada dia conta e a política nunca morre. Renova-se todos os dias.

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