A direita vai mal (e continuará)

Foto:  Observador 

Depois do desastre eleitoral das legislativas 2022, PSD e CDS tentam juntar os cacos.

As saídas inevitáveis de Rio e Rodrigues dos Santos estão a ditar, como era esperado, a reorganização interna dos dois partidos. Congressos à vista, dá pena ver que, à exceção de Nuno Melo no CDS, não há nomes de peso com vontade de pegar o touro pelos cornos, como se diz por cá. E mesmo Nuno Melo tem pela frente, caso ganhe a liderança, um caminho de espinhos. Não será fácil congregar um partido onde tanto foi destruído, além da dívida financeira que é catastrófica.

Serve isto para dizer que Ribau Esteves (PSD) e Matos Chaves (CDS), que vão a jogo, parecem retirados de um filme de 1990. Mas não há mais ninguém, com peso político que diga "presente"?

Vai ser longa a travessia. Se não houver um rasgo e uma reflexão séria sobre o posicionamento de ambos os partidos no novo panorama partidário que se abriu, o inferno é a certeza mais à vista. 

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