Guterres: a esperança da Humanidade que nunca o será



É português. Mas podia ser de outro país de outra qualquer Nação. O Homem faz a circunstância., é certo, e há Homens e Homens. António Guterres é, para mim, o homem certo no lugar mais incapaz do Planeta. As Nações Unidas, tal como a Sociedade das Nações em 1919, falharam. Falharam, porque os seus países, sobretudo, os que têm poder de veto decisivo, irão sempre impedi-la de ser a Organização que todos desejávamos.

Guterres é dos homens mais humanistas que conheci na minha geração de políticos. É um homem bom. Com qualidades inquestionáveis que só podem ancorar esperança.

Mas no que toca à Ucrânia ou a qualquer outro conflito mundial, ele, ou outro no seu lugar, está refém do poder económico, político e geoestrategico. Nada pode. A não ser gritar.

É por isso que o seu rosto é também ele o rosto de todos nós. De impotência. De incapacidade. De desalento. Não deixamos de acreditar, de rezar (para quem crê) mas continuamos longe do que queríamos: o fim de uma guerra nojenta e sem sentido.

Este post é dedicado a Guterres e a toda uma Humanidade que anseia por um milagre

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