A caminho das legislativas
O ano de 2024 aí está, em marcha e repleto de sonhos e esperanças para muitos. Em Portugal, começamos o ano mergulhados num caos reinante de combates políticos rumo ao 10 de Março.
Foto: Horacio Villalobos/Getty Images
Arrumadas as casas partidárias, estão encontrados os líderes e as estratégias políticas que temos para escolha daqui a dois meses.
Num país mergulhado numa crise económica, social, habitacional e judicial, os portugueses são chamados a escolher o seu futuro. E, na verdade, as probabilidades de a instabilidade ser reinante são enormes.
Da esquerda à direita, teremos gladiadores de ódio que irão atirar à queima-roupa num debate que já não é ideológico, é apenas e só partidário. E de diferenças, cada vez menores, entre direitas e esquerdas.
Não sabemos, à luz do que temos hoje, quem irá vencer as eleições. Mas sabemos que corremos todos o risco de ficar com um País ingovernável caso as maiorias se transformem em relativas.
Iremos perder nós, os cidadãos e os contribuintes deste País que segue à deriva em áreas como a saúde, a educação, as polícias, a justiça e a habitação. Num país que perde todos os dias, há anos, os seus jovens para o Mundo, que não consegue atrair investimento nem talento, num Portugal que celebra este ano meio século de Abril e que está infetado por corrupção de alto a baixo no sistema e nas cúpulas do poder público.
Que saibamos todos escolher. E sejam quais forem as escolhas que possamos conviver com elas. Para o bem e para o mal, temos a maior arma de todas: a liberdade de poder comandar a nossa consciência! Bom ano para todos!
*Podcast/Crónica de 15 de Janeiro, na Antena Livre. OUVIR.
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