A caminho das legislativas: Luís Montenegro

Nasceu no Porto a 16 de fevereiro de 1973. Faz hoje precisamente 51 anos. Contudo, foi em Espinho que passou grande parte da sua vida, onde também deu os primeiros passos na política. Foi membro das principais instituições da cidade: Assembleia Municipal, da qual foi Presidente, e Câmara Municipal, onde foi vereador. 

Foto: AD


Licenciado em direito pela Universidade Católica, tem uma pós-graduação em Direito de Proteção de Dados Pessoais e um Programa Avançado em Gestão pelo INSEAD.
 
Advogado de profissão, fundou o escritório de advocacia SP&M, do qual foi sócio até julho de 2022. Exerceu ainda o cargo de presidente da Assembleia-Geral do Grupo Ferpinta e da Rádio Popular.

Estreou-se no Parlamento aos 29 anos, em 2002, e neste mesmo ano numa eleição que deu a vitória ao PSD, tornou-se deputado à Assembleia da República. Foi eleito noutras quatro eleições legislativas (2005, 2009, 2011 e 2015), ocupando o cargo de deputado ao longo de 16 anos, tendo sido Presidente da bancada parlamentar entre 2011 e 2017.
 
A 28 de maio de 2022 vence as eleições diretas do PSD com 72,48% dos votos. Toma posse como Presidente do PSD no 40º Congresso Nacional com o lema “Acreditar”.
 
Tem, nestas eleições, o maior desafio da sua vida política: ser uma alternativa à esquerda sem deixar que os partidos à sua direita rompam a matriz social-democrata. 

Muitos dos seus adversários elegem os tempos da Troika como arma de arremesso político, tempo em que foi eleito líder parlamentar após a vitória de Pedro Passos Coelho nas legislativas, em Junho de 2011. Manteve-se no cargo até 2017, tornando-se o líder parlamentar com maior longevidade no PSD

Assume agora a grande batalha da sua vida e, em coligação, parece começar a descolar nesta corrida que terminará a 10 de Março. Aconteça o que acontecer, Luís Montenegro sabe que a travessia será difícil. Tem sabido crescer e melhorar na capacidade de comunicar com o eleitorado. Resta saber se chegará e se até lá conseguirá convencer os indecisos. Tal como a todos, desejamos sorte, coisa que, nestes tempos atuais, a um político, é uma espécie de roleta russa à portuguesa.

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