A caminho das legislativas: André Ventura

📷 Chega


Nasceu em Algueirão - Mem Martins, Sintra, a 15 de janeiro de 1983. 

Jurista, foi também professor universitário e comentador desportivo. O homem que equacionou a hipótese de ser padre, foi candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Loures nas eleições autárquicas de 2017. Ficou como vereador até Outubro de 2018, altura em que renunciou ao mandato e se desfiliou do partido para criar o Chega. 

Fez da ruptura com Pedro Passos Coelho uma bandeira de principiante e do Chega um partido de média dimensão num tempo inimaginável. Com 12 deputados actualmente no Parlamento, o crescimento do partido deve-se, grosso modo, ao seu líder, que contra tudo e contra o regime, extremou à direita. Defende posições que ultrapassam linhas vermelhas para qualquer homem ou mulher livre. Mas é com elas que tem ganho terreno, confirmando que também em Portugal, à semelhança da Europa, a extrema direita cresce de forma avassaladora.

É, sem dúvida, o partido mais atacado que se irá sentar no hemiciclo e, nestas eleições, pode crescer ainda mais, em cenários, que, nas melhores hipóteses, ultrapassam os 20%. É e será a maior dor de cabeça para a direita e para a esquerda, num país político, que 50 anos depois do 25 de Abril, quer provar que valeu a pena aquela madrugada inteira e limpa. Veremos como esta democracia, que terá de conviver com Chega e André Ventura, lida com o que sair das urnas no dia 10 de Março. Mas, uma coisa é certa, nem nos seus melhores sonhos, André Ventura esperou chegar aqui. 

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