Depeche Mode: a cor e escuridão, nossas, para a vida!
É sempre assim. Uma corrente que nos perpassa e emociona, sempre que chega e vai. Dave Gahan é tudo o que sabemos. É, além da voz no cume, um performer, como vi poucos em palco na minha vida. Arrebata-me há meia vida. E sempre que chega, mesmo aos 60, não há como separar a força sombria das músicas e das letras de Martin L Gore, da forma como ele, Dave, nos as oferece. É um encontro de profundezas em que ele nos convida a mergulhar. Umas repletas de cor, outras de escuridão, onde os sintetizadores dão o sinal que precisamos para confirmar que sempre que nos reencontramos, celebramos a vida de uma das melhores bandas de sempre!
Dave Gahan merece este e todos os demais elogios. Ele é a reta final de uma montanha sempre viva. É o toque de rebate para um legado que já está inscrito. E isso, bem, isso, só a família Depeche Mode sabe o que significa.
Lisboa, 19.03.24
Fotos/créditos: João Padinha
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