"Memento Mori": a morte veio, mas Depeche será sempre Depeche!

Martin Gore e Dave Gahan. 📷 Depeche Mode. 

Quando um deles parte, ao início, parece que morre parte de nós. Sentimos tremores que nos questionam se continuará tudo igual. Claro que não continua, porque Andy Fletcher lá estará em palco, como sempre esteve. Mesmo que não o vejamos, ele estará lá, porque para todos nós, é impossível, não o ver, não sentir cada música sem ele. 

Para quem, como eu, os idolatra há uma vida, tê-los de regresso é sempre uma espécie de renascimento, porque só quem não tem Depeche entranhado na pele, não percebe a força com que realmente vivemos e sentimos a sua música. 

Sete anos depois, estão de regresso, com o seu "Memento Mori" em promo, mas todos os que amanhã estarão na Altice Arena sabem que será um passeio alegre nos 40 anos de uma banda, que foi sempre mais do que isso. É um modo de vida este o de ser Depeche Mode. Esta é uma digressão de homenagem, tal como este novo álbum, produzido num tempo de perda, de busca pela vida, de evocação dos feitos do homem. É um confronto com a morte com estilo pop, rock e música eletrónica, ao som das guitarras e melodias dos sintetizadores.  Fletcher estará lá, mesmo que não o vejamos. Mas Dave e Martin sabem que é sem ele em palco que o espectáculo tem de prosseguir. Os três representam a coesão de uma história, de um legado, de uma eternidade e Memória. Porque ser Depeche é pertencer a outra Galáxia! 

Depeche será sempre Depeche. Dave Gahan e Martin Gore serão sempre ícones na encarnação de músicas que são elas próprias uma regeneração natural. Isso é ser Depeche. E as saudades que tínhamos vossas, meus meninos!

São muitos os clássicos na playlist desta terça-feira, 19 de Março. Partilhamos hoje a terceira do alinhamento de amanhã, uma das preferidas de sempre nesta casa: Walking In My Shoes. 💙

Nota: a australiana Suzie Stapleton é a novidade desta tour de 2024, e que marcará presença na primeira parte do concerto desta terça-feira. 

 


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