A verdade na política: obscuridade à prova de plástico

José Sena Goulao/Lusa


O que temos assistido no palco da política portuguesa nos últimos dias é digno de uma inscrição no circo das vaidades.

Quando líderes partidários assumem verdades paralelas e se ofendem, a níveis miseráveis, na praça pública, pergunto-me, afinal, que pessoas são estas que elegemos para nos representar.

André Ventura tirou da cartola uma data de informações, que considera legítimas, após perceber que, afinal, era com o PS que Luís Montenegro se ia entender. Algumas das acusações que fez são muito graves. Mas mais grave é um primeiro-ministro limitar-se ao silêncio ante tamanhas suspeições.

Nunca saberemos, provavelmente, quem fala verdade ou quem mente. Mas uma coisa é certa, o mais importante, o OE 2025, documento estruturante das nossas vidas, deixou de ser primordial para o País se deter numa peça secundária do puzzle.

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