Carta de amor à Mãe: a Minha!

Mãe. Inscreveram-lhe o dia no calendário no primeiro domingo de maio. É a Mulher mais especial da vida de qualquer filho. Insubstituível, num amor sem fim, impossível de quantificar. No amor e dor eternos que perpassa entre nós e em todos os Universos da matéria. 


A minha sabe-o. Eu também. E será sempre a melhor de todas, na circunstância do que sou, do que serei, e sem ela, jamais poderei continuar a ser quem sou. Para todos, um excelente Dia da Mãe, com todo o amor do mundo a flutuar. 

Para a minha um beijo no coração imenso onde cabemos todos: filhos, netos, Mundo.

Obrigada, Mãe, por seres a minha. Obrigada, Mãe, por teres feito de mim quem sou. Sem Ti, não há nada que faça sentido. Mas, Mãe, são todos os dias da minha Vida. E é nas palavras da Florbela que te celebro hoje e todos os dias, porque todos são Dias da Mãe, em cada milésimo de segundo que respiramos!

“Bendita seja a Mãe que te gerou
Bendito o leite que te fez crescer
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama, pra te adormecer!

Bendita essa canção que acalentou
Da tua vida o doce alvorecer …
Bendita seja a Lua, que inundou
De luz, a Terra, só para te ver …

Benditos sejam todos que te amarem,
As que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão fervente e louca!

E se mais que eu, um dia, te quiser
Alguém, bendita seja essa Mulher,
Bendito seja o beijo dessa boca!"

Florbela Espanca, in “Livro de Mágoas”

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