Dia de Reflexão: até quando manter o 'no sense'
Começo exatamente por um estudo do Parlamento Europeu que pode contrariar a minha opinião, e é exatamente por aí que quero começar.
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Crédito da Foto: Freepik |
De acordo com essa avaliação do executivo comunitário, a maioria dos eleitores já sabe antecipadamente em quem vai votar, mas os eleitores mais jovens, sem hábitos de voto estabelecidos, são mais suscetíveis de tomar uma decisão de última hora. Em alguns países, a decisão é tomada nos dias que antecedem a votação ou mesmo no próprio dia. Entre os países com a decisão mais tardia encontram-se a Finlândia (30%), a Suécia (33%) e os Países Baixos (42%).
E são muitos os países que não impõem restrições ao discurso
dos candidatos nos meios de comunicação social ou ao comentário de sondagens de
opinião: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Alemanha, Lituânia,
Países Baixos e Suécia são alguns exemplos. Nos restantes, a situação varia.
Dito isto, desde sempre, que considero que o Dia de Reflexão não altera em nada a decisão dos eleitores. Pelo contrário: um dia a mais, para apresentação de propostas e campanha eleitoral, não seria isso sim mais benéfico para o esclarecimento público?
Esta ideia de que no dia de hoje, temos todos de andar caladinhos e que quase parece um crime falar-se de partidos ou intenções de voto em véspera das eleições, para mim, é só absurda. E sempre me fez lembrar outros tempos de má memória.
Quem já decidiu em quem vota, está decidido. E os
indecisos ganhariam com mais 24 horas de campanha. A mim isso parece-me óbvio,
porque se eu estou indecisa, certamente ganharei em ouvir mais de quem escolhe
ir a votos. Mas, provavelmente, deve ser de mim. Boas autárquicas a todos!
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