É a frase que me vem à cabeça hoje quando soubemos todos que partiu Constança Cunha e Sá. Não a conheci, mas acompanhei o trabalho dela durante décadas. Uma forma de ser e estar no jornalismo que já é rara. Quem a conheceu, fala sempre do seu perfil temperamental, uma espécie de imagem de marca à moda antiga. Mas os mesmos também relatam caraterísticas únicas, de quem sabia que carregava no corpo e na alma, o destino traçado de se ser jornalista por inteiro. Longe das câmaras há vários anos, marcou a história do jornalismo português e tantos que lhe passaram pelas redações. Com a sua partida, "vão-se os dedos e ficam os anéis", porque começa de facto a desaparecer toda uma classe que era única e irrepetível. Que a viagem seja leve, Constança!

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