Presidenciais 2026: a esquerda do extremo unida



Era expectável. E assim foi. Catarina Martins e António Filipe deram hoje um debate morno, cinzento, sem clivagens e...sem chama. 

A esquerda dos extremos está unida no essencial. Não chegando exatamente ao mesmo eleitorado, partilham segmentos de públicos-alvo. São duas candidaturas para marcar calendário e posição ideológica nestas presidenciais. Cumprirão. Mas também se anulam em parte nos propósitos. Tal como Catarina Martins referiu, faltou uma candidatura agregadora de toda a esquerda, lembrando até António Sampaio da Nóvoa (que nunca entendi como é que pode ser unânime em toda a esquerda, mas deve ser de mim). 

Uma coisa é certa, os candidatos da esquerda fofinha farão o caminho para mais tarde recordar. E também para os partidos que os apoiam poderem dizer que tiveram candidato em 2026. Está tudo certo.

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