«Nome da Rosa» de volta


O escritor italiano Umberto Eco vai reescrever o romance «O Nome da Rosa», que lhe garantiu a notoriedade mundial, para o tornar «mais acessível a novos leitores». Eco vai aligeirar várias passagens da obra assim como a linguagem usada no «thriller» medieval, com acção passada no século XV, para o aproximar das novas gerações e das novas tecnologias. Uma boa notícia, espera-se.

Comentários

Anónimo disse…
estupidificar é uma boa notícia? ter uma versão para leitores e outra para patetas?
Ana Clara disse…
Não me parece que assim seja. Readaptar um livro aos novos tempos não me parece que seja necessariamente estupidificar...
Anónimo disse…
"vai aligeirar várias passagens da obra assim como a linguagem [...] para o aproximar das novas gerações e das novas tecnologias"? Cheira-me a oportunismo literário. As novas gerações não têm direito a livros em que não se fale de redes sociais e de sms?
carlos disse…
Estou cheio de medo do que irá acontecer, mas tenho de confiar na genialidade de Eco para não deixar que essa magnífica obra se torne mais um tijolo light..
Eco é um semiólogo e, realmente, a obra tem passagens que só são entendíveis à luz da análise semiótica, mas isso era uma vantagem extraordinária para um livro que servia também de manual para cursos de linguística e de ciências sociais.

A ver vamos, como dizia o cego...
Ana Clara disse…
Eu tenho esperança... :)

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