Título Correio da Manhã


Mesmo à Correio da Manhã, acho que se não desse para chorar, jornalisticamente, daria para rir a bom rir.

Comentários

Anónimo disse…
O CM não é uma grande escola de jornalismo, mas é uma boa escola de marketing.
Por alguma razão é o jornal que mais vende, tendo ultrapassado o histórico JN, que anda a cavar a sepultura.
Esta dúplice realidade, entre aquilo que os jornalistas consideram bom jornalismo e aquilo que realmente as pessoas compram, merece as maiores reflexões, que deviam começar nas escolas de jornalismo, sem esquecer que, no fimal de cada mês, o dono do jornal precisa de pagar os salários e todos os restantes encargos.
Todos assistimos a mortes indesejáveis de excelentes projectos jornalísticos por literal falência. Então quando participamos neles fica-nos uma mágoa perene.
O CM, repito, não é grande escola, mas paga a horas certas (pouco, mas paga) e não tem credores à porta. Não faltam jornais onde o Director passa mais tempo a tratar de assuntos de dívidas e de pagamentos do que a dirigir editorialmente as edições.
Os jornais sempre precisaram de "vender papel", por muito que isso nos possa custar. A alternativa da Imprensa nacionalizada correu ainda pior do que a situação actual.
O que me preocupa é a absoluta falta de solidariedade entre os profissionais (que é o oposto de corporativismo bacoco e não tem nada a ver com sindicalismo),a sua incultura e a falta de carácter, mesmo que possam ter uma formação técnica aceitável.
Em poucas décadas, passámos de uma classe esclarecida e culta para um bando de copistas e pés-de-microfone (que são realmente analfabetos funcionais)com pretensões de estrelato. De tal forma, que os bons profissionais são agora olhados com desdém, pelas estrelinhas, e com algum receio, pelos empresários, que preferem uma redacção facilmente subjugável.
E agora perguntam-me: está tudo assim tão mal? Não há esperança?
- Está tão mal como estava em 1640 e, nessa altura, bastaram 40 homens para virarem tudo ao contrário... Se quiserem contar comigo e a Ana também concordar, já so faltam 38!
Cr disse…
O CM não é uma grande escola de jornalismo, mas é uma boa escola de marketing.

Por alguma razão é o jornal que mais vende, tendo ultrapassado o histórico JN, que anda a cavar a sepultura.

Esta dúplice realidade, entre aquilo que os jornalistas consideram bom jornalismo e aquilo que realmente as pessoas compram, merece as maiores reflexões, que deviam começar nas escolas de jornalismo, sem esquecer que, no fimal de cada mês, o dono do jornal precisa de pagar os salários e todos os restantes encargos.

Todos assistimos a mortes indesejáveis de excelentes projectos jornalísticos por literal falência. Então quando participamos neles fica-nos uma mágoa perene.

O CM, repito, não é grande escola, mas paga a horas certas (pouco, mas paga) e não tem credores à porta. Não faltam jornais onde o Director passa mais tempo a tratar de assuntos de dívidas e de pagamentos do que a dirigir editorialmente as edições.

Os jornais sempre precisaram de "vender papel", por muito que isso nos possa custar. A alternativa da Imprensa nacionalizada correu ainda pior do que a situação actual.

O que me preocupa é a absoluta falta de solidariedade entre os profissionais (que é o oposto de corporativismo bacoco e não tem nada a ver com sindicalismo),a sua incultura e a falta de carácter, mesmo que possam ter uma formação técnica aceitável.

Em poucas décadas, passámos de uma classe esclarecida e culta para um bando de copistas e pés-de-microfone (que são realmente analfabetos funcionais)com pretensões de estrelato. De tal forma, que os bons profissionais são agora olhados com desdém, pelas estrelinhas, e com algum receio, pelos empresários, que preferem uma redacção facilmente subjugável.

E agora perguntam-me: está tudo assim tão mal? Não há esperança?
- Está tão mal como estava em 1640 e, nessa altura, bastaram 40 homens para virarem tudo ao contrário... Se quiserem contar comigo e a Ana também concordar, já so faltam 38!
Ana Clara disse…
Mas a verdade é que continua a ser o jornal de maior venda diária...também isto reflecte o país que somos.... Um povo que continua a não querer mudar... quanto ao JN a sepultura já está aberta...resta saber quando serão as cerimónias fúnebres!
C disse…
Dizia o embaixador Seixas da Costa que, quando contava aos seus amigos estrangeiros que Portugal tinha três jornais desportivos de expansão nacional, eles compreendiam imediatamente a nossa crise endémica.
:(
Gelo disse…
dêem-me notícias destas todos os dias!!!

Ou então quero mais tempo de antena para o Coelho da Madeira!

:)