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Platonismo Político é um espaço onde impera a Política, mas não esquecemos a Atualidade e a Opinião. Porque o Mundo não é visto da mesma forma por todos. E por aqui somos gente, de carne e osso, que analisa e pensa o País e o Mundo!
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Comentários
Por alguma razão é o jornal que mais vende, tendo ultrapassado o histórico JN, que anda a cavar a sepultura.
Esta dúplice realidade, entre aquilo que os jornalistas consideram bom jornalismo e aquilo que realmente as pessoas compram, merece as maiores reflexões, que deviam começar nas escolas de jornalismo, sem esquecer que, no fimal de cada mês, o dono do jornal precisa de pagar os salários e todos os restantes encargos.
Todos assistimos a mortes indesejáveis de excelentes projectos jornalísticos por literal falência. Então quando participamos neles fica-nos uma mágoa perene.
O CM, repito, não é grande escola, mas paga a horas certas (pouco, mas paga) e não tem credores à porta. Não faltam jornais onde o Director passa mais tempo a tratar de assuntos de dívidas e de pagamentos do que a dirigir editorialmente as edições.
Os jornais sempre precisaram de "vender papel", por muito que isso nos possa custar. A alternativa da Imprensa nacionalizada correu ainda pior do que a situação actual.
O que me preocupa é a absoluta falta de solidariedade entre os profissionais (que é o oposto de corporativismo bacoco e não tem nada a ver com sindicalismo),a sua incultura e a falta de carácter, mesmo que possam ter uma formação técnica aceitável.
Em poucas décadas, passámos de uma classe esclarecida e culta para um bando de copistas e pés-de-microfone (que são realmente analfabetos funcionais)com pretensões de estrelato. De tal forma, que os bons profissionais são agora olhados com desdém, pelas estrelinhas, e com algum receio, pelos empresários, que preferem uma redacção facilmente subjugável.
E agora perguntam-me: está tudo assim tão mal? Não há esperança?
- Está tão mal como estava em 1640 e, nessa altura, bastaram 40 homens para virarem tudo ao contrário... Se quiserem contar comigo e a Ana também concordar, já so faltam 38!
Por alguma razão é o jornal que mais vende, tendo ultrapassado o histórico JN, que anda a cavar a sepultura.
Esta dúplice realidade, entre aquilo que os jornalistas consideram bom jornalismo e aquilo que realmente as pessoas compram, merece as maiores reflexões, que deviam começar nas escolas de jornalismo, sem esquecer que, no fimal de cada mês, o dono do jornal precisa de pagar os salários e todos os restantes encargos.
Todos assistimos a mortes indesejáveis de excelentes projectos jornalísticos por literal falência. Então quando participamos neles fica-nos uma mágoa perene.
O CM, repito, não é grande escola, mas paga a horas certas (pouco, mas paga) e não tem credores à porta. Não faltam jornais onde o Director passa mais tempo a tratar de assuntos de dívidas e de pagamentos do que a dirigir editorialmente as edições.
Os jornais sempre precisaram de "vender papel", por muito que isso nos possa custar. A alternativa da Imprensa nacionalizada correu ainda pior do que a situação actual.
O que me preocupa é a absoluta falta de solidariedade entre os profissionais (que é o oposto de corporativismo bacoco e não tem nada a ver com sindicalismo),a sua incultura e a falta de carácter, mesmo que possam ter uma formação técnica aceitável.
Em poucas décadas, passámos de uma classe esclarecida e culta para um bando de copistas e pés-de-microfone (que são realmente analfabetos funcionais)com pretensões de estrelato. De tal forma, que os bons profissionais são agora olhados com desdém, pelas estrelinhas, e com algum receio, pelos empresários, que preferem uma redacção facilmente subjugável.
E agora perguntam-me: está tudo assim tão mal? Não há esperança?
- Está tão mal como estava em 1640 e, nessa altura, bastaram 40 homens para virarem tudo ao contrário... Se quiserem contar comigo e a Ana também concordar, já so faltam 38!
:(
Ou então quero mais tempo de antena para o Coelho da Madeira!
:)