Mobilidade, precisa-se! Podem atirar pedras, o Platonismo aguenta.

Quando ontem o país se insurgiu contra o deputado do CDS-PP João Almeida, que disse, claramente, que os funcionários públicos que não concordem com maior mobilidade no Estado podem negociar a rescisão de contrato, acho que alguma coisa não pode estar bem.
Mas porque carga de água é que as ditas «virgens» do Estado não podem trabalhar fora do concelho de residência? 
É por estas e por outras que a gordura estatal também é o que é. A mobilidade traz eficácia. E quem não quer ser nómada nos tempos que correm, não deve estar lá muito disponível para trabalhar. 
O conceito do trabalho fixo, das X às Y horas, sentadinho à secretária, em muitos casos, acabou. É preciso estar disponível para trabalhar, em qualquer lado, a qualquer hora. E nesta matéria não aceito lições de moralidade nem argumentos familiares de ninguém. 
Há anos que é a mobilidade que me põe o pão na mesa. E sem pagamento de horas extraordinárias nem direitos adquiridos. Tenham lá paciência, e trabalhem mas é. 


P.S. - O argumento dos sindicatos e dos partidos mais esquerda no hemiciclo de que o Governo está a arranjar uma «forma encapotada» de despedir funcionários públicos é do mais conservador e ideologicamente retrógrado que já vi. Um país que não se moderniza, que não rentabiliza os seus recursos e que não se adapta às novas leis do mercado, é um país condenado ao fracasso.  


P.S.1 - Declaração de interesses: não recebi comissão do Governo nem dos partidos que o suportam para concordar com as novas políticas de mobilidade do Estado. Até porque nunca fui funcionária pública nem sequer me revejo nas políticas implementadas por esta Dupla Troika que governa Portugal. Mas nem tudo o que está a ser feito é mau. ´É preciso que isso se diga sem medos nem temores.  

Comentários

Anónimo disse…
e o que é que fazem às casas que tiveram de comprar?
Anónimo disse…
Este poste deve ser a maior declaração de ignorância que eu já vi em toda a minha vida. Por isto é que o jornalismo portugues está como está. Até sinto vergonha de viver no mesmo páis de quem diz tanta estupidez.
Ana Clara disse…
Felizmente que a democracia, Caro Anónimo, trouxe a possibilidade de até na estupidez, como diz, sermos livres. De qualquer modo, obrigado pelo contributo. Mesmo que não esclareça porque discorda. Boa noite.
Anónimo disse…
eu propunha que se executassem os funcionários públicos.

de certeza que tudo melhoraria, ou talvez não. tenho a impressão que sendo dos poucos profissionais estáveis são dos poucos que nos últimos anos ainda se metem a fazer compras nas lijas portuguesas.
Anónimo disse…
as leis do mercado é que devem ser adaptadas às pessoas

caso não se tenha percebido, são pessoas que as criam. aquilo não é um ser natural que funciona sozinho. são os cavacos, os amados, os dias loureiros desta vida que as inventam.

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