Moçambique: será desta, "Pérola do Índico"?

Filipe Nyusi e Ossufo Momade mostrando o acordo de paz assinado, na semana passada, na Gorongosa. Foto: André Catueira (Lusa)

Esta tarde, é assinado, na Praça da Paz, em Maputo, o terceiro (e esperemos que último) acordo de paz para a cessação definitiva das hostilidades militares com o líder da Renamo, Ossufo Momade. 

Depois de dois acordos de paz falhados entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Renamo (1992 e 2014), o mundo inteiro - Portugal em primeiro lugar, espero eu - deseja que este malogrado país possa, de uma vez por todas, alcançar a paz, para que o seu povo possa também começar a sonhar com uma vida mais digna, sem medo, e sobretudo, com esperança. 

 Eu, que fui conquistada pelos moçambicanos há 16 anos, espero que não seja mais um dia apelidado de "histórico". Que seja a valer, porque sem isso não há desenvolvimento económico e social que resista e se sustente.

Cá estarei a torcer para que Moçambique, essa pérola do Índico, possa, definitivamente, enterrar os fantasmas de uma guerra sem sentido, que desgraçou a sociedade moçambicana, as suas já frágeis potencialidades e, acima de tudo, os seus sonhos.

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