Rio nunca quis, perde o país


Rui Rio é dos homens mais sérios que a política portuguesa produziu no pós-25 de Abril. Nunca quis avançar no partido. Nunca quis misturar-se na classe descredibilizada. E reitero-o: daria, talvez, o Primeiro-Ministro que Portugal, nestes tempos difíceis, precisa. Tem a coragem de dizer que a classe está podre, que precisa perceber isso, e já vai tarde demais. Gostava que um dia, Rui Rio passasse do Porto para os destinos do País. Temo que isso nunca venha a acontecer. O acordo de regime que defende, neste momento difícil, é, talvez, a solução menos má que podemos ter. Sabemos, porém, que não será assim. O Dia D de Portugal chega quarta-feira. E tudo desmoronará. 

Comentários

Anónimo disse…
Excelente Comentário e Excelente Politico e Economista.

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