Memória curta.


«Os desequilíbrios existentes em Portugal são resultado de más decisões tomadas por nós mesmos. Usámos mal o dinheiro, seleccionámos mal os projectos de obras públicas, aumentámos os impostos, não abrimos a economia. Os líderes europeus não agravaram os nossos problemas, pelo contrário, ajudaram-nos». Pedro Passos Coelho, em entrevista à revista brasileira Veja. O homem que hoje é Primeiro-Ministro tem, tal como todos os seus antecessores, memória curta e esquece-se destas declarações. Já estamos habituados.

Comentários

João Pico disse…
Ana,

Por mim, entendo que gostamos de recorrer a isso, como desculpa, pelas nossas incompetências e incapacidades pessoais. A alegada falta de memória dos políticos poderia ser "recompensada" - na hora! - pela assertiva e isenta actuação da cidadania, de memória sempre fresca e bem liberta da "canga enviesada da clubite individual".
Era o doa a quem doer!

Quanto ao caso, o contexto no momento das afirmações de Passos Coelho, pese alguma ingenuidade política do que afirmou, nada faria supor que o PS viesse logo a seguir falar como se nada tivesse feito ou contribuído para as principais burrices...

Sejamos justos: não será com gente desta gente que nos vamos salvar da miséria.
E eu que conheci e convivi com muitos deles, sei do que falo... Infelizmente, o digo!

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