Os ventos da Troika.




No dia em que começou a sétima avaliação da Troika, espera-se que os «homens» do FMI, BCE e Comissão Europeia pensem bem e analisem a real situação nacional. Espera-se que a cegueira não os ataque quando chegarem à parte do corte dos quatro mil milhões na despesa do Estado, bem ao lançamento das bases para o regresso do país aos mercados. Em cima a mesa estará também o eventual adiamento das metas do défice e a possível extensão do prazo para o pagamento dos empréstimos, face a um desempenho económico muito pior do que tinha sido antecipado nas previsões do governo e do «Senhor» Gaspar [bingo, sr. Ministro, bingo e dos valentes]. Esperamos, apesar disto tudo, que não se esqueçam do desemprego e do crescimento económico, dois vectores onde há muito se deveria ter atacado sem complacências. Sem isso, não há país que aguente.

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