Momento «Em nome de ti, ALA», dia 251: «Os bons escritores ensinam-nos a lê-los. As primeiras vezes que li Conrad achava aquilo muito complicado e percebia mal. O problema não era dele, era meu. Que estava a ler aquilo com a minha chave, com os meus valores, com as minhas noções... E não estava a deixá-lo levar-me para onde eu tinha de ser levado... Ontem, estava a ler a história da literatura inglesa a partir do Dickens, e os ingleses são tão diferentes dos portugueses a falarem de literatura, tão mais profundos, com uma aparente simplicidade nos termos, na forma como expõem... Nós, portugueses, parece que arranjámos uma metalinguagem... Quem somos nós para julgar?».
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